O facto da península ibérica ter estado sobre o domínio árabe levou a produção de têxteis e bordados que tiveram que obedecer a padrões estéticos muçulmanos e que se destinavam aos circuitos comerciais do mundo árabe. O seu ponto de partida foi em Lisboa com Afonso de Albuquerque, espalhando-se mais tarde por outras regiões do país.
Os primeiros registos que existem deste bordado em Castelo Branco datam o séc. XVI. Com uma simbologia própria, somos convidados a descobrir a Árvore da Vida, os pássaros, os cravos, as rosas, os lírios, as romãs ou os corações, todos com um perfil claramente exótico.
A intensidade das cores e a luz que lhe é conferida pelos fios de seda bordados sobre o linho, fazem deste bordado rico e distinto um autêntico ex-líbris de Castelo Branco sendo procurado por pessoas de todo o mundo.